Pedalar para vencer
“Foguete da Rebordosa”, “Ciclista do Povo”, ou simplesmente Cândido Barbosa foram várias as alcunhas usadas para referir aquele que é o ciclista português mais vitorioso de sempre. Cândido não tinha ainda altura suficiente para chegar aos pedais, mas a curiosidade pelas bicicletas levou-o a experimentar por diversas vezes a do seu pai. Com apenas 11 anos de idade, e por incentivo de amigos da família que já viam nele algum talento, decidiu alistar-se numa pequena equipa de ciclismo da sua terra.
“Desde muito novo mostrou capacidades só ao alcance dos predestinados”, quem o afirma é o um dos seus antigos diretores desportivos, José Monteiro. Cândido Barbosa esteve sob as ordens de Monteiro quando passou pela formação de Paredes, mantendo-se aí dois anos. Foi por esta altura que o ainda jovem corredor alcançou um feito inédito para o ciclismo português, ao vencer o Campeonato da Europa de Esperanças, em 1996.
A sede de ganhar que lhe é caraterística evidencia-se nas mais de 120 vitórias que conquistou ao longo de toda a carreira. No entanto, o próprio afirma: “a minha primeira vitória deu-me tanto gosto como a última”. Com a camisola da Banesto ao peito, Cândido chegou a participar na Vuelta e no Giro. Contudo, ficou o vazio de não ter alinhado no expoente máximo do ciclismo - o Tour de France.
“Trabalhador, ambicioso, temperamental, frontal, sensível e muito amigo do seu amigo”, assim o descreve José Monteiro. Por sua vez, Pedro Soeiro descreve-o como uma pessoa com: "Personalidade forte e de líder, mas que não gosta de ser contrariado”. Cândido Barbosa confessa-se um pouco teimoso, mas acredita que por vezes isso pode ter funcionado como uma virtude levando-o a alcançar feitos que de outra maneira não conseguiria.
Paralelamente ao ciclismo, o “Foguete da Rebordosa”, como seria apelidado por um jornalista devido à sua habitual forma de ganhar ao sprint, desdobrou-se em diversas tarefas. Criou um infantário, e em 2009 aceitou o convite da Câmara Municipal de Paredes para desempenhar funções como Vereador do Desporto, cargo que mantém até aos dias de hoje. Para além disso, tem-se associado a algumas causas de solidariedade, isto porque segundo revela: “É importante termos noção da realidade, para darmos mais valor à vida”.
Por motivos de saúde, em 2011, Cândido Barbosa viu-se forçado a colocar um ponto final nos seus 25 anos de carreira. O ciclista gostava de ter “morrido na arena” e lamenta não ter conseguido dizer a todos os amantes do ciclismo: “Esta é a última Volta a Portugal que vou fazer”. O dia 15 de Agosto de 2010 foi a última vez em que Cândido saiu à estrada, terminando a carreira tal como começou: a vencer.
“Desde muito novo mostrou capacidades só ao alcance dos predestinados”, quem o afirma é o um dos seus antigos diretores desportivos, José Monteiro. Cândido Barbosa esteve sob as ordens de Monteiro quando passou pela formação de Paredes, mantendo-se aí dois anos. Foi por esta altura que o ainda jovem corredor alcançou um feito inédito para o ciclismo português, ao vencer o Campeonato da Europa de Esperanças, em 1996.
A sede de ganhar que lhe é caraterística evidencia-se nas mais de 120 vitórias que conquistou ao longo de toda a carreira. No entanto, o próprio afirma: “a minha primeira vitória deu-me tanto gosto como a última”. Com a camisola da Banesto ao peito, Cândido chegou a participar na Vuelta e no Giro. Contudo, ficou o vazio de não ter alinhado no expoente máximo do ciclismo - o Tour de France.
“Trabalhador, ambicioso, temperamental, frontal, sensível e muito amigo do seu amigo”, assim o descreve José Monteiro. Por sua vez, Pedro Soeiro descreve-o como uma pessoa com: "Personalidade forte e de líder, mas que não gosta de ser contrariado”. Cândido Barbosa confessa-se um pouco teimoso, mas acredita que por vezes isso pode ter funcionado como uma virtude levando-o a alcançar feitos que de outra maneira não conseguiria.
Paralelamente ao ciclismo, o “Foguete da Rebordosa”, como seria apelidado por um jornalista devido à sua habitual forma de ganhar ao sprint, desdobrou-se em diversas tarefas. Criou um infantário, e em 2009 aceitou o convite da Câmara Municipal de Paredes para desempenhar funções como Vereador do Desporto, cargo que mantém até aos dias de hoje. Para além disso, tem-se associado a algumas causas de solidariedade, isto porque segundo revela: “É importante termos noção da realidade, para darmos mais valor à vida”.
Por motivos de saúde, em 2011, Cândido Barbosa viu-se forçado a colocar um ponto final nos seus 25 anos de carreira. O ciclista gostava de ter “morrido na arena” e lamenta não ter conseguido dizer a todos os amantes do ciclismo: “Esta é a última Volta a Portugal que vou fazer”. O dia 15 de Agosto de 2010 foi a última vez em que Cândido saiu à estrada, terminando a carreira tal como começou: a vencer.